Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
Add filters








Year range
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 22(4): 1499-1517, dez. 2022.
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1428531

ABSTRACT

Este artigo analisa recentes iniciativas que têm interpelado o campo da psicologia clínica desde a perspectiva dos marcadores sociais da diferença, especialmente aquelas que se "adjetivaram" para fazer frente à suposta neutralidade da psicologia tradicional (psicologia feminista, psicologia preta, psicoterapias afirmativas etc.). Inicialmente, mapeia algumas dessas iniciativas, identifica seus objetivos e aponta suas estratégias de oposicionalidade. A seguir, a partir de um compilado de críticas lançadas a políticas de identidade em diferentes momentos históricos, elenca possíveis desafios, limites e riscos envolvidos nessas novas propostas: seriam as psicologias adjetivadas uma nova forma de essencialismo? Poderiam realmente evitar a reprodução acrítica de normatividades no espaço clínico? Que tipo de promessa terapêutica é veiculado por essas psicologias ao se adjetivarem? Em busca de evitar vícios analíticos, que saúdam prematuramente o aparecimento dessas perspectivas ou as rechaçam sob acusações de essencialismo, procura-se considerar o efeito que tais abordagens provocam na saúde mental enquanto um espaço de subjetivação. Por último, os autores oferecem sua visão sobre esse recente debate e sugerem algumas direções para novas pesquisas.


This article analyzes recent initiatives that have challenged the field of clinical psychology from the perspective of social markers of difference, especially those that have "incorporated adjectives" to oppose the supposed neutrality of conventional psychology (feminist psychology, black psychology, affirmative psychotherapies, etc.). First, the article describes some of these initiatives, identifies their objectives, and points out their oppositional strategies. Then, building on a compilation of criticisms targeted at identity politics in different historical moments, it lists possible challenges, limits, and risks involved in these new proposals: are "adjectivated psychologies" a new form of essentialism? Can they avoid the uncritical reproduction of normativities in clinical practices? What kind of therapeutic promises are conveyed by these psychologies when they incorporate adjectives? In an attempt to avoid paranoid readings, which either prematurely welcome these initiatives or reject them under accusations of essentialism, this article seeks to consider their effects as new technologies of subjectivation in the field on mental health. Finally, the authors offer their own opinion on the subject and suggest directions for further investigations.


Este artículo analiza iniciativas recientes que han cuestionado el campo de la psicología clínica desde la perspectiva de los marcadores sociales de la diferencia, especialmente aquellas que se han "adjetivado" para enfrentar la supuesta neutralidad de la psicología tradicional (psicología feminista, psicología negra, psicoterapias afirmativas, etc.). Primero, el artículo describe algunas de estas iniciativas, identifica sus objetivos y señala sus estrategias de oposición. Luego, a partir de una recopilación de las críticas lanzadas a las políticas de identidad en distintos momentos históricos, enumera los posibles desafíos, límites y riesgos que implican estas nuevas propuestas: ¿Acaso las "psicologías adjetivadas" son una nueva forma de esencialismo? ¿Pueden realmente evitar la reproducción acrítica de normatividades en el espacio clínico? ¿Qué tipo de promesa terapéutica transmiten estas psicologías cuando incorporan adjetivos? Buscando evitar vicios analíticos, que acogen prematuramente el surgimiento de estas perspectivas o las rechazan bajo acusaciones de esencialismo, se busca considerar el efecto que tales enfoques tienen sobre la salud mental como espacio de subjetivación. Finalmente, los autores ofrecen sus puntos de vista sobre este debate reciente y sugieren algunas direcciones para futuras investigaciones.


Subject(s)
Politics , Psychology, Clinical , Mental Health , Individuality , Social Identification , Sexuality , Gender Identity
2.
Psicol. clín ; 33(2): 237-255, maio-ago. 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1340478

ABSTRACT

Este artigo parte da relação entre gênero, sexualidade e psicanálise para propor uma reflexão acerca dos conceitos de trauma e de pulsão de morte. Em um primeiro momento, exploramos como a heteronormatividade pode ocasionar efeitos traumáticos. Para tanto, tomamos como referência o romance "O Fim de Eddy", de Édouard Louis, e a leitura de Judith Butler sobre a teoria freudiana do trauma. A seguir, do ponto de vista de uma análise cultural, sublinhamos a potência disruptiva e desestabilizadora da queeridade em relação a algumas estratégias discursivas conservadoras que circulam pelo espaço público. Nessa segunda seção, dialogamos especialmente com os apontamentos de Lee Edelman sobre a pulsão de morte. Em seu conjunto, o artigo enfatiza o que pode se relacionar à ideia de criança queer, visto que é frequentemente em nome de uma suposta "infância saudável" e de um desenvolvimento psicossexual "normal" que discursos heteronormativos e conservadores têm ganhado visibilidade no cenário político brasileiro contemporâneo.


This article builds on queer studies and psychoanalysis to reflect upon the concepts of trauma and death drive. First, we examine the traumatic effects of heteronormativity. To do so, we engage with Édouard Louis' novel "The End of Eddy", and Judith Butler's reading of Freudian trauma theory. Then, in a broader cultural analysis, we suggest how queerness itself can disrupt and subvert conservative discursive strategies that have been circulating in the Brazilian public sphere. In this second section, we dialogue specifically with Lee Edelman's theorization of the death drive. Ultimately, we emphasize the idea of queer children, considering that these heteronormative discourses are articulated and reproduced in the contemporary Brazilian political context precisely in the name of a presumed "healthy" childhood and a "normal" psycho-sexual development.


Este artículo parte de la relación entre género, sexualidad y psicoanálisis para proponer una reflexión acerca de los conceptos de trauma y pulsión de muerte. En primer lugar, exploramos cómo la heteronormatividad puede causar efectos traumáticos. Para ello, tomamos como referencia la novela "Para acabar con Eddy Bellegueule", de Édouard Louis, y la lectura de Judith Butler sobre la teoría freudiana del trauma. Asimismo, desde el punto de vista de un análisis cultural, subrayamos el poder disruptivo y desestabilizador de la queeridad con relación a estrategias discursivas conservadoras que circulan en el espacio público. En esta segunda sección, dialogamos especialmente con las notas de Lee Edelman sobre la pulsión de muerte. En su conjunto, el artículo enfatiza la idea de niños queer, ya que a menudo es en nombre de la supuesta "infancia sana" y del desarrollo psicosexual "normal" que los discursos heteronormativos y conservadores han ganado visibilidad en el escenario político brasileño contemporáneo.

3.
Rev. polis psique ; 11(1): 123-142, jan.-abr. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1289916

ABSTRACT

"Como pode a psicologia social contribuir para pensar o presente?". Partindo dessa interrogação, este artigo objetiva questionar a obviedade por meio da qual enxergamos uma certa psicologia social, um certo tempo presente e uma certa relação entre ambos. Interessa-nos, sobretudo, problematizar a ideia de um paradigma ético-estético-político, o que realizamos em três movimentos complementares: questionamos a caracterização desse paradigma como uma evolução no campo da psicologia social, relacionamos essa caracterização a uma narrativa de progresso mais ampla sobre a política brasileira recente, e criticamos alguns dos seus pressupostos teóricos-epistemológicos a partir de um diálogo com estudos de gênero, de raça, pós-coloniais e descoloniais. Como conclusão, retornamos à pergunta inicial para sugerir que, antes de examinar o presente, a psicologia social deve se valer deste presente para radicalizar os seus pressupostos, rompendo com a ideia de um paradigma ético-estético-político em favor de um paradoxo ético-estético-político.


"How can Social Psychology help us think about the present?". Taking this interrogation as a starting point, we question what seems to be an "obvious" way to understand a certain social psychology, a certain present, and a certain relationship between these two terms. Our main goal is to problematize the so-called ethical-aesthetic-political paradigm, and we proceed through three complementary sections: we question how this paradigm is characterized as an evolution in the field of Social Psychology; we relate this characterization to a broader interpretation of Brazilian politics as a narrative of progress; and we criticize some of its theoretical-epistemological assumptions while dialoguing with gender studies, critical race studies, postcolonial and decolonial studies. Finally, we return to our starting point to suggest that, before examining the present, Social Psychology should use it to radicalize its own epistemological and political assumptions, moving away from the idea of an ethical-aesthetic-political paradigm towards an ethical-aesthetic-political paradox..


"¿Cómo puede contribuir la psicología social a pensar el presente?" A partir de esta interrogación, cuestionamos la obviedad a través de la cual se percibe una determinada psicología social, un determinado tiempo presente y una determinada relación entre ambos. Nos interesa sobre todo problematizar la concepción de un paradigma ético-estético-político, y para ello caminamos por tres vías complementarias: cuestionamos la caracterización de ese paradigma como una evolución en el campo de la psicología social; relacionamos esa caracterización a una narrativa de progreso más amplia sobre la política brasileña reciente; y criticamos algunos de sus presupuestos teórico-epistemológicos, dialogando con los estudios de género, raza, poscoloniales y decoloniales. Como conclusión, volvemos a la pregunta inicial para sugerir que, antes de examinar el presente, la psicología social debería utilizar ese mismo presente con vías a radicalizar sus directrices políticas y epistemológicas, rompiendo con la idea de un paradigma ético-estético-político en favor de una paradoja ético-estético-política.


Subject(s)
Politics , Psychology, Social , Knowledge , Brazil , Models, Theoretical
4.
Psicol. USP ; 28(3)set.-dez. 2017.
Article in English, Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-907141

ABSTRACT

Este artigo almeja discutir a relação entre o conceito de transmissão na psicanálise e a posição do judaísmo no desejo de Freud. Interessa-nos compreender a operação subjetiva pela qual é possível tornar-se herdeiro, partindo do pressuposto de que a própria obra freudiana testemunha o modo como seu autor pôde apropriar-se da herança, tanto da cultura judaica quanto de sua genealogia familiar. Para isso, examinaremos a escritura de três de seus textos em contraponto a suas experiências pessoais, sugerindo que a articulação entre trauma, luto e transmissão fornece uma chave de leitura para a constituição de uma teoria psicanalítica da história


Cet article veut discuter la relation entre le concept de transmission en psychanalyse et la position du judaïsme dans le désir de Freud. Il nous intéresse de comprendre l'opération subjective à partir de laquelle c'est possible devenir héritier, en assumant que l'œuvre freudienne elle-même témoigne la façon dont l'auteur a pu s'approprier de son héritage, autant de la culture judaïque que la généalogie familiale. Pour cela, nous exploitons l'écriture de trois de ses textes, tout en les opposant à ses expériences personnelles, afin de soutenir que l'articulation entre trauma, deuil et transmission fourni une clef de lecture pertinente à la constitution d'une théorie psychanalytique de l'histoire


Este artículo pretende discutir la relación entre el concepto de transmisión en el psicoanálisis y la posición del judaísmo en el deseo de Freud. Nos interesa comprender la operación subjetiva por la cual uno puede convertirse en heredero, a partir del presupuesto de que la propia obra freudiana atestigua el modo como su autor pudo apropiarse de la herencia, tanto de la cultura judía como de su genealogía familiar. Para ello, analizaremos la escritura de tres de sus textos en contrapunto con sus experiencias personales, sugiriendo que la articulación entre trauma, duelo y transmisión aporta una clave de lectura para la constitución de una teoría psicoanalítica de la historia


This article aims to discuss the relationship between the concept of transmission in psychoanalysis and the position of Judaism in Freud's desire. We are interested in understanding the subjective operation through which it is possible to become an heir, based on the assumption that the Freudian work itself bears witness to how its author was able to appropriate the heritage both of the Jewish culture and his family genealogy. To this end, we will examine the writing of three of his texts in contrast to his personal experiences, suggesting that the relationship between trauma, mourning, and transmission provides a key to comprehend the constitution of a psychoanalytic theory of history


Subject(s)
Bereavement , Judaism/psychology , Psychological Trauma/psychology , Freudian Theory
5.
Psicol. ciênc. prof ; 37(spe): 161-171, 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-895709

ABSTRACT

Resumo: O presente artigo tem por objetivo principal apresentar o exercício testemunhal como um potente método de ensino ético-político, por meio do relato de uma experiência de docência em um curso de graduação de Psicologia do Rio Grande do Sul. Propusemos uma disciplina chamada "O que resta da ditadura: estudos clínico-políticos sobre violência", que teve como finalidade estudar os efeitos traumáticos da violência, a função testemunhal como possibilidade de transmissão e elaboração e as implicações desses temas para o trabalho de psicólogos(as) no Brasil. Iniciamos nosso relato descrevendo como tornamos as noções de trauma e testemunho ferramentas de ensino. Situamos, assim, a origem e a importância desses conceitos para os campos da psicanálise, da literatura e da história, propondo também uma maneira de utilizá-los como recursos pedagógicos. A seguir, narramos alguns episódios que levaram à emergência de uma "crise" em sala de aula. Discutimos essa crise como uma soma de fatores, destacando-a como um processo próprio da experiência de ensino e justificando, desta feita, que todo ensino testemunhal deve passar por uma crise. Por fim, resumimos os principais aspectos que caracterizam o ensino testemunhal, tal como o entendemos, e analisamos por que ele é uma ferramenta potente na formação de psicólogos(as) na atual conjuntura social e política....(AU)


Abstract: The main purpose of this article is to present testimonial exercise as a powerful method of ethico-political teaching, by reporting of a teaching experience in a psychology undergraduate course in Rio Grande do Sul. We proposed a course called "What remains of dictatorship: clinical-political studies of violence" to study the traumatic effects of violence, the role of testimony as a possibility of transmission and working-through, and the implications of these themes for the work of psychologists in Brazil. We begin our account by describing made the notions of trauma and testimony can be incorporated as teaching tools. We thus locate the origin and importance of these concepts for the fields of psychoanalysis, literature and history; also proposing a way of using them as pedagogical tools. After that, we narrate some episodes that led to the emergence of a "crisis" in the classroom. We discuss this crisis as a sum of factors, highlighting it as an inherent process of the teaching experience and justifying, therefore, that all testimonial education must go through a crisis. Finally, we summarize the main aspects that characterize testimonial teaching, as we understand it, and analyze why it is a powerful tool in the education of psychologists in the current social and political conjuncture....(AU)


Resumen: El presente artículo tiene por objetivo principal presentar el ejercicio testimonial como un potente método de enseñanza ético-político, a través del relato de una experiencia de docencia en un curso de pregrado de psicología de Rio Grande do Sul. Propusimos una disciplina llamada "Lo que queda de la dictadura: estudios clínico-políticos sobre la violencia", que tuvo como finalidad estudiar los efectos traumáticos de la violencia, la función testimonial como posibilidad de transmisión y elaboración, y las implicaciones de esos temas para el trabajo de psicólogos(as) en Brasil. Iniciamos nuestro relato describiendo cómo hicimos las nociones de trauma y testimonio herramientas de enseñanza. Situamos así el origen y la importancia de estos conceptos para los campos del psicoanálisis, de la literatura y de la historia; proponiendo también una manera de utilizarlos como recursos pedagógicos. A continuación, relatamos algunos episodios que llevaron a la emergencia de una "crisis" en el aula. Discutimos esa crisis como una suma de factores, destacándola como un proceso propio de la experiencia de enseñanza y justificando, así, que toda educación testimonial debe pasar por una crisis. Finalmente, resumimos los principales aspectos que caracterizan la enseñanza testimonial, tal como la entendemos, y analizamos por qué es una herramienta potente en la formación de psicólogos(as) en la actual coyuntura social y política....(AU)


Subject(s)
Humans , History, 20th Century , History, 21st Century , Psychoanalysis , Teaching , Education
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL